segunda-feira, 5 de abril de 2010

Os rádio-montadores da CCS do Quitexe em pose de domingo....

A equipa de rádio-montadores da CCS do BCAV. 8423. O furriel Cruz (em baixo),
os 1ºs. cabos Tomás e Pais e o soldado Silva (em cima)


A vida do BCAV. 8423, no Quitexe, «andou» para além da CCS - que de lá saiu a 2 de Março de 1975. Ficou a 3ª. Companhia, que fizera comissão por Santa Isabel.
O Tomás, em correio para o blogue, veio «matar recordações» da equipa de rádio-montadores - que ele próprio integrava.
«Não podíamos deixar o Quitexe sem percorrer os lugares mais marcantes para todos os Cavaleiros do Norte...», reportou ele na nota enviada e, como exemplo, citando o jardim (que ficava mesmo de frente à administração da vila).
A foto que aqui se vê (e ele mandou) é de um domingo, precisamente no jardim do Quitexe, e, recorda o Tomás, «enquanto uns assistiam à missa, outros estavam de serviço ou a faxinar». O trio foi deixar-se fotografar.
O domingo, para muitos, era o dia ideal para fazer pequenas coisas, como por exemplo escrever para a família e amigos, ou ainda tratar das roupas. «Eu tambem não escapei a isso...», lembra o Tomás. Ver AQUI.
Era assim os dias do Quitexe! Dias que pariam a saudade que todos hoje temos da terra angolana e este bloge aqui vai recontando o melhor que pode e sabe, com os registos e a memória que fazem a história viva da nossa passagem por lá.
- CRUZ. António José Dias Cruz, furriel miliciano rádio-montador, natural de Cardigos (Mação), é quadro da Câmara Municipal de Lisboa.
- SILVA. António Jesus Pereira da Silva, soldado-rádio montador, de Vila Nova de Gaia.
- PAIS: António Correia Lourenço Pais, 1º. cabo rádio-montador, natural e residente em Viseu.
- TOMÁS. Rodolfo Hernâni Tavares Tomás, 1º. cabo rádio-montador, natural e residente em Lousada.

2 comentários:

Casal disse...

Parece que ainda me estou a sentir na Igreja do Quitexe a assistir à Missa! A meu lado, bem pulverizados com perfume, dois amigos que faziam questão de não faltar. E no caso de estarem de serviço, havia sempre alguém que lhe fazia aquela hora no Posto de Radio. Por vezes abusavam um bocado nas horas! Ficavam a apreciar o "desfile" das meninas da terra e perdiam-se (ou ganhavam) no tempo. Um deles ainda chegou a andar preso pelo beicinho, mas a barona depressa o despachou.
O Domingo era um dia dado a conversas um pouco mais íntimas e momentos mais nostálgicos.
Tenho ainda bem presente, os rostos, as gargalhadas, as vozes, os temas e até umas lagrimazitas que por ali se soltavam distraidamente!
Eram, também assim, os Domingos Quitexanos!

MELO disse...

Olha-me estes três, um abraço.