segunda-feira, 30 de maio de 2011

O dia da chegada a Luanda e ao Grafanil...

Baía de Luanda e capela do Campo Militar do Grafanil (1974)

O alvoroço da chegada a Luanda, hoje se completam 37 anos, foi agitado pela curiosidade natural, a de saber como lidar com os naturais e residentes; a adaptação do clima, conhecer o lendário campo militar do Grafanil, saber para onde iriam os nossos juvenis ossos parar. Viemos a saber que seria a vila do Quitexe.
O Grafanil era imenso, como nos tinham dito. Uma mini-cidade militar, com dezenas de unidade e uma população (residente e flutuante) que poderia passar das 20 000 pessoas! Talvez!
A viagem do areroporto, pela cidade e estrada de Catete, até ao Grafanil encheu-nos os olhos e matou-nos algumas curiosidades: os prédios enormes, a circulação automóvel e de peões, brancos e negros misturados, as ruas cheias de gente. Se havia guerra em Angola, não era ali que a conhecíamos. Não se via!
Arrumadas as malas no destacamento que nos estava destinado e acomodado o pessoal, foi dada ordem de saída: à cidade de Luanda se poderia ir! E cada qual que se desencassse para o almoço. Assim foi!! O táxi levou-nos à baixa, deslumbrando-se os olhos com a beleza da baía. Eu levava chouriços e rojões para malta amiga e logo procurei, após almoço, a residência de Mário Neves - parente com apartamento na rua do estádio dos Coqueiros. Não o achei (só viria a encontrá-lo em Setembro, na Gabela), mas lá deixei a encomenda. E fui à descoberta da cidade! Que nos embriagava a curiosidade com o seu cosmopolitismo e a vida social que viríamos a descobrir! Aí, e então, começaram a nascer as saudades de hoje! 
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